Foi apresentado em outubro, o Trabalho de Conclusão de Curso da Turma de Técnico em Mecânica do SENAI com o tema “Dispositivo hidráulico de elevação”. O projeto consiste num dispositivo que faz o carro ser elevado, para troca de pneu, por exemplo, apenas com algumas modificações no sistema hidráulico do veículo, fator que torna o projeto inovador. Os idealizadores do projeto foram os instrutores Edunoel Filho e Dagoberto Neto juntamente com os quinze formados no supracitado curso.

Esse projeto é a primeira iniciativa, que se tem notícia, de um dispositivo que se utiliza do sistema hidráulico já existente na maioria dos carros. Tal adaptação teria um custo muito baixo se colocado para ser fabricado em série numa grande montadora. E a adição desse opcional a um veículo, com certeza, seria muito bem aceita pelo mercado consumidor. Imagina trocar um pneu sem a utilização de um “macaco hidráulico”, elevando o carro apenas acionando um dispositivo no painel do mesmo?

Para o instrutor Dagoberto Neto esse é um projeto inovador. “Ele se utiliza de sistemas hidráulicos pré-existentes no veículo e trará uma maior comodidade aos proprietários de veículos num momento de trocar o pneu ou fazer manutenção”, assegura Dagoberto. Já o outro idealizador, Edunoel Filho, afirma que todo trabalho realizado em conjunto entre os docentes e os alunos foi feito em 100 horas do curso. “A ideia já está pronta para ser patenteada. Foi incrível a dedicação de todos a esse projeto”, diz Edunoel.

O superintendente corporativo do Sistema FIES, Paulo Bergamini, esteve presente na apresentação do TCC e parabenizou todos os alunos que participaram do projeto. “É um orgulho para nós do SENAI ver uma turma tão empenhada e que soube utilizar os nossos modernos equipamentos para criar algo inovador”, congratula Bergamini.  Para o aluno Tonivaldo Araújo, que já faz estágio na área de mecânica, o projeto foi muito interessante para a formação de todos. “A estrutura que é oferecida nos proporcionou sair apenas do campo teórico e levar até a prática, pesquisando e projetando algo que possa ser utilizado por todos, num futuro próximo, quem sabe”, assegura Tonivaldo.